Antes de tudo, vamos conhecer um pouco sobre Paquetá e o Cemitério, que deu origem a esta história:
Paquetá é um bairro localizado na cidade de Santos, no estado de São Paulo (Brasil), para ser mais exato, o bairro fica próximo a uma das áreas mais antigas do Porto de Santos. No bairro fica o cemitério mais antigo da cidade que se chama Cemitério Paquetá, que teve sua primeira sepultura (enterro) no ano de 1854. O cemitério tem uma estrutura de 20 mil m².
A história:
Tudo aconteceu por volta do ano de 1900, onde havia muito preconceito, ignorância e hipocrisia (infelizmente ainda há). Esta é uma triste história real.
Naquela época, havia uma linda mulher da alta sociedade santista chamada Maria, e ela, como a maioria das pessoas, sempre ia à missa na igreja matriz da cidade, mas Maria tinha um motivo ainda maior para ir, pois ela tinha um relacionamento secreto e proibido com um membro do alto clero da igreja.
Mas essa relação proibida não foi muito longe, pois Maria engravidou do religioso, e então a notícia se espalhou e toda a cidade soube do envolvimento deles e da gravidez.
Maria foi hostilizada pela comunidade e pela sociedade, quase foi agredida, tanto por seu envolvimento com um religioso quanto por ser solteira e grávida. O religioso nada sofreu, apenas foi encaminhado para outro local (desconhecido) em uma das sedes da igreja.
A pobre Maria não podia sair de casa, porque se saísse seria xingada e maltratada. Então ela se trancou em casa e não saiu pra nada.
Com o passar do tempo, Maria deu à luz (não consegui saber o sexo da criança), mas sua desgraça continuou, pois seu bebê, de apenas sete dias, morreu; a causa da morte na época foi dada como "mal dos sete dias" (agora conhecida como tétano umbilical).
Maria não pôde nem ir ao enterro do filho, pois a ignorância das pessoas não permitia que ela saísse de casa, mesmo naquele momento de sofrimento.
Porém, Maria deu um jeito de ir até o Cemitério de Paquetá, chorar pelo bebê morto; ela ia durante a noite ou de madrugada (como não havia energia elétrica na época, ela não seria reconhecida), e ficava no portão chorando sua perda, e ao sair acenava com um lenço preto na direção dos túmulos pelas grades do portão.
Com o passar dos dias, algumas pessoas, em noites diferentes, viram uma mulher toda vestida de preto em frente ao Cemitério de Paquetá, e até observaram o lenço preto.
Então houve um alvoroço na cidade, e assim começou a aparecer o Fantasma do Cemitério de Paquetá. A polícia era chamada o tempo todo pelas pessoas que viam; Uma noite, houve até um pequeno tumulto entre a polícia e as pessoas que queriam invadir o cemitério para pegar o fantasma.
A polícia fez vários turnos em frente ao cemitério para prender o fantasma, mas sem sucesso, pois mal sabiam que Maria estava doente há vários dias e não podia ir chorar por seu bebê no cemitério.
Os dias seguiram e Maria cada vez mais doente, até o dia em que morreu; tudo indica que sua morte foi causada por profunda tristeza, ou seja, depressão. Ela foi enterrada no Cemitério de Paquetá.
Do sofrimento ao aparecimento de uma figura fantasmagórica:
Ao longo dos dias, anos e até séculos, há vários relatos da visão fantasmagórica de Maria toda vestida de preto chorando dentro do cemitério, e outras visões dela caminhando tranquilamente pelas laterais fora do cemitério.
▶️Abaixo tem um link onde você pode ouvir a história completa e com a participação de um historiador falando sobre essa triste história, e também relatos de pessoas que viram Maria, mas como uma figura já fantasmagórica.
🚨 Lembre-se sempre do que disse o Papa Francisco no ano de 2019:
"Não existe mãe solteira. Mãe não é estado civil".
É isso aí pessoal!👍
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