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👨💻 Nesta matéria, compartilho meus pensamentos sobre o caso da menina Vitória Regina. Não sou do tipo que fecha a mente, pelo contrário, adapto minha visão conforme novos fatos surgem, e hoje enxergo tudo de maneira bem diferente do que antes.
Após pesquisar diversas fontes e acompanhar as mudanças no caso, surgiram dúvidas e incertezas sobre quem realmente é o assassino. Vou pontuar o que as autoridades disseram e o que acredito até este momento:
1 - A casa onde Vitória Regina teria sido morta:
As autoridades afirmam que o crime ocorreu na casa onde Maicol morava.
Porém, essa hipótese é totalmente inviável. Foram encontrados 23 pontos de sangue, mas sem confirmação de serem humanos. O único sangue humano identificado estava no batente da porta, porém, não há certeza absoluta de que seja da Vitória Regina, apenas semelhante ao dela.
Além disso, pelo vídeo que recebi via WhatsApp, os vizinhos da casa estão muito próximos e certamente teriam ouvido gritos e pedidos de ajuda.
Um argumento usado pela investigação foi uma frase dita por Vitória Regina em uma ligação com sua amiga, onde ela comentou que, se algo acontecesse, poderia travar de medo. Isso foi interpretado como um possível motivo para a ausência de gritos ou resistência.
Contudo, essa explicação não se sustenta completamente. O instinto humano é reagir ao perigo, e mesmo que o medo cause paralisia por um momento, a dor, a agressão e o desespero fazem com que a vítima tente lutar por sua vida. Seria improvável que ela aceitasse os golpes sem ao menos tentar se proteger.
A única forma de silenciá-la imediatamente seria com um golpe forte, deixando-a inconsciente. Mas ao recobrar a consciência, ela certamente gritaria, e os vizinhos teriam escutado. Isso significa que a casa não foi o local do crime!
2 - O carro de Maicol e a testemunha:
O carro de Maicol passou por duas perícias. Na primeira, nada foi encontrado, e ele teve o veículo devolvido. Após uma semana, uma nova perícia foi feita, e então encontraram DNA de Vitória Regina e Maicol, o que já era esperado, pois o carro pertencia a ele. Além disso, encontraram RNA de outra pessoa, mas não DNA, o que levanta dúvidas.
Uma testemunha afirmou ter visto o carro de Maicol na noite do crime. Porém, há um detalhe crucial, não há certeza absoluta de que fosse o carro dele, nem de que ele estivesse ao volante. A polícia não fez uma reconstituição para verificar se a testemunha realmente poderia ter identificado o carro e o condutor com precisão naquela noite.
Maicol se apresentou à polícia duas vezes para esclarecer a situação, pois não queria ser associado a esse crime brutal. Ainda assim, foi transformado em bode expiatório, sem conseguir explicar bem sua versão dos fatos. Isso ficou evidente na conversa gravada entre ele e sua mãe, onde se percebe sua dificuldade de comunicação e compreensão
3 - A ausência de reconstituições adequadas:
As autoridades não realizaram reconstituições noturnas, o que seria essencial para verificar se era realmente o carro de Maicol circulando na região. Nas imagens das câmeras, não há placa visível, nem dá para identificar quem estava dirigindo, muito menos se havia passageiros.
Além disso, já mencionei que a casa não foi o local do crime. Essa certeza muda completamente o rumo da investigação!
Transportar um peso de 60kg já é extremamente difícil durante o dia, e à noite, os desafios só aumentam.
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| A cerca de aço e o começo da mata |
No escuro, a visibilidade reduz, a atenção precisa ser redobrada, e o próprio desgaste físico torna tudo ainda mais complicado. Isso reforça ainda mais as dúvidas sobre a dinâmica do caso!
4 – A entrevista de Maicol com Roberto Cabrini:
Na chamada da entrevista que irá ao ar no domingo, Cabrini pergunta:
"Maicol, você admite que perseguia a Vitória? Você sabe o que é um stalker?"
Na resposta exibida no comercial, Maicol afirma:
"Nunca tive uma fixação por ela. Não tem como ter uma fixação por alguém que eu não conheço."
🎥 Após essa chamada, vi um canal no YouTube afirmar que Maicol havia confessado, sem nem assistir à entrevista completa.
Isso mostra como as pessoas estão sedentas por justiça, mas no meio dessa busca, criaram a narrativa de que Maicol é o culpado absoluto. Agora, imagine se ele for inocente? Será preso simplesmente porque as verdadeiras provas não foram encontradas, e a polícia precisou dar uma resposta rápida à sociedade.
5 - Repercussão do caso:
As autoridades não esperavam que esse caso teria repercussão nacional.
O primeiro suspeito que apareceu, tendo dificuldade de comunicação e compreensão, acabou sendo levado a confessar o crime brutal. No entanto, ao analisarmos cortes do depoimento, fica evidente que Maicol não conseguia detalhar o que realmente aconteceu, não sabia quantos golpes foram desferidos, nem os locais atingidos no corpo da menina Vitória Regina. Além disso, ele afirmou que havia tirado a vida dela dentro do carro, o que já foi completamente descartado, pois não teria como isso ter ocorrido. Dessa forma, sua confissão apresenta diversas inconsistências e aparenta ter sido induzida.
Se houver um erro na condenação, os verdadeiros criminosos permanecerão em liberdade, colocando mais vidas em perigo. A Justiça precisa acertar, não apenas dar respostas rápidas.
🙋♂️ Conclusão:
Este caso está longe de ser esclarecido. Há lacunas, falhas investigativas e elementos que não fecham completamente a narrativa oficial.
🪧Leia também:
- O Caso Vitória Regina, 1ª parte ... (Monstros Humanos)
- O Caso Vitória Regina: 2ª parte ... (Monstros Humanos) 🚨Atualização
- O Caso Vitória Regina: 3ª parte ... (Monstros Humanos) 🚨Atualização
- Caso Vitória Regina (4ª parte) e Caso Sra. Edna (2ª parte)🚨 Atualização... (Monstros Humanos)
- Justiça para a Sra. Edna: minha teoria sobre uma morte que precisa ser investigada - 1ª parte... (Monstros Humanos)
🚨 Atualização (02-06-2025):
Ontem foi ao ar a entrevista do jornalista investigativo Roberto Cabrini com Maicol, e logo no início, Cabrini afirmou que não haveria cortes, garantindo que a entrevista seria sequencial.
No entanto, quando Maicol respondeu: "...porque agora estou livre", Cabrini imediatamente retrucou: "...você está preso!". Mas, surpreendentemente, houve um corte na edição, e a entrevista seguiu sem que pudéssemos ouvir a resposta de Maicol a essa afirmação.
Essa lacuna levanta questionamentos sobre o que foi omitido e por que essa parte crucial não foi exibida. A entrevista, que prometia ser mais investigativa e esclarecedora, acabou deixando dúvidas no ar, especialmente porque Maicol insiste que foi coagido a se declarar culpado.
Justiça ou erro irreparável?
Se Maicol for condenado sem uma investigação aprofundada, não haverá justiça para Vitória Regina, pois os verdadeiros culpados continuarão soltos.
E pior: podem seguir cometendo crimes violentos contra outras vítimas.
A polícia deveria ampliar as investigações e considerar uma mulher que interagia nas redes sociais de Vitória, pois a brutalidade do crime sugere um envolvimento feminino, como já apontado em matérias anteriores
⚖️ A verdade precisa vir à tona!
É isso aí, Meckianos!👍








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