quinta-feira, 1 de maio de 2025

O Caso Vitória Regina: 3ª parte ... (Monstros Humanos) 🚨Atualização

▶️Quero lembrar que aqui no blog não tem como postar vídeos, apenas Gifs e fotos. Lembre-se também de que às vezes os Gifs podem demorar um pouco para abrir.


⁉️Coletiva de Imprensa e Desdobramentos da Investigação:

As autoridades policiais que investigam o caso Vitória Regina concluíram a primeira fase da apuração, uma vez que a data limite da prisão temporária de Maicol Antônio Sales dos Santos estava se aproximando (08 de maio de 2025). Para evitar sua libertação, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia formal contra o suspeito e encaminhou o pedido de conversão da prisão para preventiva ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Maicol foi indiciado pelos crimes de sequestro qualificado, feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.


Coletiva de Imprensa:

No dia 29 de abril de 2025, foi realizada uma coletiva de imprensa para divulgar detalhes sobre o andamento da investigação. Entre os presentes estavam:  

- Dr. Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, Procurador-Geral de Justiça do MPSP.  


-
Dr. Arthur Dian, Delegado geral da Polícia Civil


- Dr. Jandir Moura Torres Neto, Promotor de Justiça responsável pela denúncia. Dra. Marianna Fazoli Rodrigues de Azevedo, a Promotora de Justiça que assinou a denúncia Junto com o Promotor (não estava na Coletiva de imprensa).


- Dr. Fabio Cenachi, Delegado de Polícia de Cajamar, responsável pelo inquérito policial.  


- Dr. Luiz Carlos do Carmo, Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), que acompanha o caso.  


Principais pontos abordados na coletiva:  

- Denúncia formal: O Ministério Público apresentou denúncia contra Maicol Antônio Sales dos Santos pelos crimes de sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.  

Maicol Antônio Sales dos Santos
- Prisão preventiva: A Justiça converteu a prisão temporária de Maicol em prisão preventiva, garantindo que ele permaneça detido enquanto a investigação avança.  

- Novo inquérito: A polícia instaurou uma nova investigação para apurar a possível participação de uma terceira pessoa na ocultação do cadáver, após a descoberta de material genético de outro homem no carro do suspeito.


-
Motivação do crime: O promotor Jandir Moura Torres Neto reforçou que Vitória foi morta simplesmente por ser mulher, configurando feminicídio.

- Fraude processual: Maicol teria tentado alterar condições do veículo, modificar provas na residência e apagar registros do celular para dificultar as investigações.

- Atuação isolada no homicídio: Segundo os investigadores, Maicol agiu sozinho no sequestro e no assassinato, mas ainda apuram se ele teve ajuda na ocultação do corpo.


No dia 30 de abril de 2025, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido do MPSP e converteu a prisão temporária de Maicol em preventiva, garantindo sua permanência sob custódia enquanto as investigações prosseguem.

✍️ Minhas considerações:

Obstáculos que podem dificultar a condenação de Maicol Antônio Sales dos Santos

A investigação do caso Vitória Regina apresentou indícios importantes, mas a falta de provas incontestáveis pode permitir que a defesa questione a acusação e tente invalidar as evidências.
Dúvidas sobre o local do crime.


O DNA de Vitória Regina foi encontrado no carro de Maicol, mas uma amostra coletada no batente da porta do banheiro nas casa de Maicol, devido à degradação ou possível contaminação, não pôde ser identificada como sendo dela. Isso levanta dúvidas sobre se o crime realmente ocorreu na casa do suspeito.

A suspeita de que Vitória foi morta dentro da residência de Maicol surgiu a partir de outros indícios, como os resultados do scanner 3D, que identificou grande movimentação de materiais biológicos no ambiente. No entanto, essa tecnologia não comprova que os vestígios são relacionados à vítima ou que houve, de fato, um crime. Apenas um exame de DNA poderia confirmar essa hipótese. Outro fator que reforça a teoria do crime na casa são os cães farejadores, que identificaram vestígios biológicos em diferentes pontos do imóvel. No entanto, sem a análise genética, não é possível confirmar se o material pertence à vítima.


Evidências no carro do suspeito

O scanner 3D também foi utilizado no veículo de Maicol em duas perícias. Na segunda avaliação, foram detectadas marcas de movimentação de materiais biológicos no porta-malas e na parte traseira do banco. No entanto, não há confirmação de que esses vestígios pertencem à menina Vitória Regina. Apesar disso, em uma coleta mais detalhada, foi identificada uma pequena amostra de sangue no porta-malas, que foi confirmada como sendo da vítima. 


Contudo, a defesa pode alegar que houve manipulação ou implantação de provas após a segunda devolução do carro às autoridades policiais. Isso porque, na primeira perícia, nenhum vestígio foi encontrado, e o veículo foi devolvido a Maicol enquanto ele ainda estava solto. Somente após a nova apreensão do carro e a realização da segunda perícia é que apareceram indícios e provas, o que pode ser usado pela defesa para contestar a credibilidade dos exames.

Além disso, no banco dianteiro do passageiro, próximo à porta, foi encontrada uma pequena porção de material genético. No entanto, devido à degradação, não foi possível extrair DNA, apenas RNA, pertencente a uma terceira pessoa.


O RNA pode auxiliar na investigação forense, determinando de onde veio a amostra biológica e até ajudando a estimar o tempo de morte. Entretanto, não pode ser usado para identificar diretamente um indivíduo, como o DNA faz. Para determinar quem é a terceira pessoa mencionada na investigação, seria necessário um perfil genético completo.


É evidente que Maicol não agiu sozinho ao levar o corpo da menina Vitória Regina para a mata. A complexidade do terreno, especialmente durante a noite, tornaria essa ação extremamente difícil sem auxílio.

Quem já teve experiência em ambientes semelhantes sabe o quão desafiador é caminhar por uma mata densa, mesmo sem carregar peso. Praticando detectorismo, por exemplo, já enfrentei obstáculos naturais como vegetação fechada, terrenos irregulares e cercas, e muitas vezes saio com arranhões, tropeço e até me machuco. Agora, imagine carregar um corpo inerte, atravessar cercas e enfrentar esse ambiente sem ajuda.

Todos esses fatores reforçam a suspeita de que outra pessoa esteve envolvida na ocultação do corpo, e é essencial que a investigação consiga provas concretas para esclarecer essa questão.

🙋‍♂️ Espero sinceramente que essa nova investigação, que já foi aberta, consiga reunir provas mais concretas e identificar todas as pessoas envolvidas no caso. Se a acusação depender apenas das evidências atuais, que ainda apresentam fragilidades, infelizmente há o risco de Maicol ser inocentado.

👨‍⚖️ Justiça por Vitória Regina: 

Os pais, familiares, amigos e entes querido precisam dessa justiça, para que eles possam chorar o luto em paz.

Chega de Violência - Justiça por Vitória
Vitória Regina, morta com 17 anos 
📢 A menina Vitória Regina, não tinha nenhuma ligação com Maicol.


👨‍💻 Esta matéria foi escrito por mim e meu amigo Robert (Bob), que tem profundo conhecimento em diversas áreas. Obrigado, Bob!

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É isso aí, Meckianos!👍

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