No ano de 1954, o silêncio calculado do Aeroporto de Tóquio foi quebrado por algo que nem mesmo os agentes da imigração conseguiam explicar.
Naquele momento, o som de passos firmes ecoou sob as luzes frias quando ele apareceu. Um homem elegante, articulado, confiante e tranquilo entregava um passaporte de um país chamado Taured à alfândega.
O problema?
Taured não existe. Nunca existiu.
Não em nosso mundo.
O homem disse que estava em viagem de negócios. Mostrou documentos, carteiras de identidade, cheques, cartões. Tudo parecia oficial, carimbado, legítimo, exceto pelo detalhe de que ninguém reconhecia o país de origem.
Quando lhe mostraram um mapa, ele apontou para o que hoje seria Andorra, entre a França e a Espanha, insistindo que "Taured existe há mais de mil anos".
Confuso e irritado, mas não menos firme, ele falava a frase: "Não neguem minha existência. Só tentem me ouvir." Depois de horas de tensão, por segurança (ou por medo), detiveram-no em um quarto de hotel.
O quarto estava trancado por fora, sob vigilância enquanto o governo japonês investigava. Havia guardas na porta.
Na manhã seguinte...
Nada... o homem desapareceu.
Sem vestígios.
Sem testemunhas.
Sem documentos, sem pegadas.
Nada foi encontrado além do vazio.
O homem não foi encontrado. Nenhuma explicação foi aceita.
A única coisa que restou... foi a dúvida.
Como o caso nunca foi resolvido. Alguns chamam de delírio. Outros, de farsa.
E aquela frase parece ecoar até hoje no Aeroporto de Tóquio e no quarto, onde o homem foi colocado:
"Não neguem minha existência. Só tentem me ouvir."
🙋♂️ Meu Pensamento Meckiano:
A fenda entre dimensões é estreita, mas é possível atravessá-la como a luz atravessa uma cortina de névoa.
É isso aí, Meckianos!👍





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