Na cidade de São Paulo (Brasil) mais precisamente a rua Santo Antônio 104, próximo a esquina da avenida Nove de Julho, é um local marcado por tragédias.
Segundo o que as pessoas comentam, que entre os séculos XVIII e XIX, os escravos desobedientes, assassinos e ladrões moradores dessa região eram castigados e torturados, e muitas vezes chegavam a morrer neste local.
No ano de 1948, um professor de química orgânica da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Ferreira de Camargo, matou no dia 04 de novembro, sua mãe Benedita Ferreira de Camargo e suas duas irmãs, Maria Antonieta e Cordélia.
No dia 5 de novembro, o professor avisou a amigos, vizinhos e colegas que iria viajar com sua família, passando alguns dias ele telefonou e notificou a todos que elas haviam falecido em um acidente de carro na cidade de Curitiba.
Mas surgiu uma desconfiança em relação as mortes, pois, a falta de notícia sobre o funeral, fez com que se levantasse uma suspeita, então alguém denunciou para as autoridades.
A polícia foi à casa de Paulo para investigar e descobrir um poço em sua residência, e foi aí que descobriram os corpos das três, que estavam de cabeça para baixo com as cabeças encobertas.
O professor de química viu que não havia mais saída para ele, pediu para ir até o banheiro e se matou com um tiro no peito.
Esse lamentável episódio ficou conhecido como o Crime do Poço.
Como se não bastasse toda essa tragédia, um dos bombeiros que ajudou a retirar os corpos do poço, pegou uma infecção cadavérica, e faleceu algum tempo depois.
No dia 01 de fevereiro de 1974, às 08h54, o edifício então chamado Joelma (nome atual: Praça das Bandeiras) pegou fogo; foi uma tragédia tamanha, onde morreram 187 pessoas e 300 pessoas ficaram feridas.
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