Na cidade de Ouro Preto (Minas Gerais) nos primórdios de século XX, em torno dos anos iniciais de 1900, existia uma igreja denominada Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima que era cuidada por um zelador chamado João Leite que morava em um quarto nas dependências da igreja.
Segundo é falado por muitas pessoas, que em uma determinada noite, João Leite já tinha se recolhido para dormir, mas de repente ele ouviu barulhos e notou que a igreja estava com as luzes acesas, então ele saiu de seu quarto e foi ver o que estava acontecendo, pois desconfiou que deveria ser algum intruso, porque naquele horário não era para ter ninguém lá.
Quando ele chegou na igreja percebeu que o ambiente estava muito frio, mas a surpresa maior foi ver os candelabros acesos, um padre se preparando para a cerimônia religiosa (missa) e que também a igreja estava completamente cheia de fiéis.
João ficou meio perdido diante do que estava vendo, então ele reparou que todos os fiéis estavam trajando roupas escuras, e percebeu que o padre usava uma capa com capuz.
Sem entender nada João ficou olhando para o padre que começou a celebração, e assim que o padre disse: “Dominus vobiscum” (“O Senhor esteja convosco") ele pode observar a cabeça do sacerdote e ficou espantado de ver que era uma caveira.
Assustado João saiu o mais rápido possível da igreja, e notou que uma porta que dava para um cemitério que sempre estava trancada, naquele momento a porta estava totalmente aberta; então o zelador correu mais que pôde para seu quarto, e passou parte da noite ouvindo aquela assustadora celebração religiosa.
Então devido a essa ocorrência, as pessoas denominaram esse caso como a Missa dos Mortos.
Ao longo do tempo houve relatos de casos semelhantes em lugares diferentes.
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