terça-feira, 15 de setembro de 2020

Ivan Milat - O Assassino de Mochileiros... (Monstros Humanos)

Nos anos de 1990, a Austrália passou momentos de terror com um assassino em série à solta.

A origem da descoberta dos crimes:

No começo dos anos de 1990, dois corpos em decomposição foram encontrados por itinerantes na Floresta Estadual de Belanglo (Belanglo State Forests) aos arredores de Sydney que é uma cidade australiana e capital do estado; mais precisamente, a floresta fica localizada nas Terras Altas do Sul que é um distrito do estado de Nova Gales do Sul, entre a cidade de Sydney e a cidade de Canberra que é a capital da Austrália.  

As autoridades policiais foram avisadas e ao chegarem ao local depararam com os corpos enterrados em uma cova rasa; a partir daí começou uma varredura na floresta e mais cinco corpos foram achados em covas rasas e todos eram de mochileiros que tinham idades entre 19 e 22 anos; então uma grande investigação começa a ser realizada. 

Identificação de um possível autor dos crimes:

Depois que os corpos já tinham sido encontrados, a polícia foi procurada pelo turista mochileiro britânico Paul Onions que estava na floresta e foi assediado por um homem armado que desferiu um tiro em sua direção; o turista conseguiu fugir; e desta forma forneceu um retrato falado do homem; ele também disse que esse homem havia falado que se chamava Bill.

A Caçada por um assassino em série:

As investigações se intensificaram ainda mais após terem um rosto do possível assassino, e soltaram para a imprensa o retrato falado; pois naquela época foram registrados diversos desaparecimentos (1992 e 1993) e a mídia sempre estava cobrando uma resposta das autoridades.

Pegando o assassino em série:

Nas investigações dos desaparecimentos das pessoas e dos assassinatos, a polícia chegou até Ivan Marko Milat devido a combinação de características faciais, pois ele já tinha uma grande ficha criminal que vai desde invasão de domicílio até estupro.

Era sabido que Milat era um bom atirador e tinha costume de caçar na floresta onde os corpos foram encontrados.


A polícia foi até a casa de Marko Milat e lá encontraram armas, facas, equipamentos dos turistas mochileiros mortos, assim como uma cabeça de uma das vítimas encontrada na residência da mãe do assassino; ele a tinha como um troféu para ele e, também a usava para a prática de tiro ao alvo.

No ano de 1996, Milat foi preso e acusado pelas sete mortes.

Os exames realizados nos corpos encontrados, revelaram que as vítimas foram cruelmente torturadas.

Sentença:

Esse assassino em série foi considerado culpado e pegou sete prisões perpétuas consecutivas sem a possibilidade de condicional; o julgamento levou 18 semanas.

O juiz responsável pelo julgamento disse que ele deveria ter ajuda de outras pessoas nessas barbaridades cometidas;  assim também era acreditado pelas autoridades de haver parceiros nesses assassinatos, mas infelizmente nunca foi encontrado ninguém.

Quando esteve preso Milat deu muito trabalho.

No dia 27 de outubro de 2019, Marko Milat morreu aos 75 anos na prisão, com câncer no esófago e no estômago.

Ele sempre insistiu na sua inocência, mesmo sendo reconhecido pelo turista que escapou de suas perversidades e de muitas provas recolhidas em sua residência e da sua mãe.

Nomes das vítimas cujo corpos foram encontrados:

Deborah Everist (Austrália), Anja Habschied (Alemanha), Simone Schmidl (Alemanha), Joanne Walters (Reino Unido), Gabor Neugebauer (Alemanha), Caroline Clarke (Reino Unido) e James Gibson (Austrália).

Caçada:

Quando ele pegava suas vítimas, ele dava um tempo para elas correrem e depois ele as caçava e depois judiava.

Muitos desaparecimentos e mortes:

As autoridades acreditam que ele foi responsável de muitos outros desaparecimentos de mochileiros e consequentemente de suas mortes; porém isso nunca mais vai poder ser comprovado.

Coisas de família:

No ano de 2012, Matthew Milat que é sobrinho-neto do assassino em série Ivan Marko Milat, matou seu amigo com uma machadada na mesma floresta onde os corpos foram encontrados. 

Matthew Milat foi condenado a trinta anos de prisão; e um certo tempo depois, o tribunal ficou sabendo que ele vivia se gabando dizendo: "É isso que os Milats fazem".

Fonte: The Guardian - Super Interessante - Wikipédia.

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