Recebi por e-mail um relato muito interessante, porém a pessoa pediu para não ser identificada; para preservar a identidade vou chamá-lo de Zezinho.
O relato:
Quando Zezinho tinha por volta dos 10 anos, ele e sua mãe estavam sozinhos em casa, pois seu pai e seus três irmãos mais velhos tinham ido ao estádio assistir futebol.
Zezinho e sua mãe estavam tranquilos e tudo estava exatamente como era para estar, ou seja, correndo tudo bem e na paz.
Conforme as horas estavam passando, começou a chover mansamente, sem vento e até com ausência de trovões; até que chegou em um determinado momento em que a mãe do Zezinho disse que já era hora de irem dormir, e assim aconteceu; a mãe dele se recolheu no quarto dela e ele no seu.
Então, não demorou muito e todas a luzes se apagaram e Zezinho que tinha um pouco de medo do escuro chamou por sua mãe e ela respondeu para ele pegar uma vela que estava em uma gaveta na sala de jantar, mas com medo de passar pelo corredor, Zezinho pegou uma vela que estava no seu quarto e a acendeu.
Logo de imediato começaram muitos barulhos, parecia que havia diversos trovões imensos, e os grandes portões de ferro, tanto o que ficava em frente casa quanto o outro que ficava nos fundos da residência não paravam de bater; segundo o Zezinho foi muito assustador e parecia que todo aquele terror levava horas.
Sua mãe que era uma mulher calma também ficou um pouco nervosa, pois, ela abriu uma das janelas e notou que a chuva continuava mansa e sem ventos e que não estava nem relampejando, e nesse momento ela estranhou os barulhos que lembravam trovões e os portões de ferro batendo fortemente sem parar.
Foi aí que ela perguntou ao Zezinho: “Você acendeu a vela que estava na gaveta?”, e o Zezinho respondeu que não e explicou que ficou com medo de passar no corredor no escuro, mas ele tinha lembrado que no seu quarto havia uma vela que ele tinha achado na rua e acabou acendendo-a.
E sua mãe perguntou: “Qual é a cor dessa vela?” e ele respondeu que a vela era vermelha; então sua mãe mais que depressa disse, “Menino apaga essa vela agora!”; e aí o Zezinho apagou e todos os barulhos de trovões e, também os portões pararam de bater no mesmo momento.
De acordo com o Zezinho, ele dormiu com sua mãe naquela noite e nunca mais pegou nenhuma vela na rua.
Ele também relatou que aquela casa havia várias manifestações e que vai enviar para o blog Meck’s World vários relatos interessantes.
Minhas considerações:
Trazer para casa objetos estranhos encontrados na rua já é um grande risco; agora, achar vela e trazer para dentro de sua casa e acendê-la, aí é o mesmo que você procurar por dor de cabeça; porém nessa história, Zezinho era uma criança, mas aprendeu de um modo bem assustador que nunca devia ter pegado aquela vela.
Agradeço ao Zezinho pelo relato e espero por muitos outros. Muito obrigado!
Se você também quiser enviar algum relato, uma mensagem ou alguma ideia, o e-mail é: meckworld@gmail.com
É isso aí pessoal! 👍
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