sexta-feira, 10 de abril de 2020

O Massacre de Jonestown...

Tudo começa com um líder religioso chamado James Warren Jones, mais conhecido como Jim Jones.


Jim Jones era um defensor dos direitos civis e no ano de 1955 fundou uma igreja supostamente cristã denominada Templo do Povo dos Discípulos de Cristo, mas era chamada apenas de Templo do Povo, na cidade de Indianápolis, no estado da Indiana (EUA).

E foi através da igreja ele pregava o cristianismo, socialismo, e os direitos civis; tendo como seu principal discurso a igualdade racial.

O templo ia prosperando, e na década de 1970 já havia várias igrejas do Templo do Povo espalhadas pelo estado da Califórnia e, também havia um templo em Los Angeles; mas sede principal ficava em San Francisco, onde Jim Jones havia se estabelecido; a igreja conseguiu um ápice de aproximadamente 20 mil seguidores evangélicos.

No decorrer dos anos muitas coisas ruins começaram a cair nos ouvidos da imprensa dos Estados Unidos em relação a Jim Jones e seu templo; como abusos sexuais e físicos, mortes e sequestros.

Jim Jones e seus seguidores evangélicos
Então, Jim Jones resolveu fugir com receio das acusações; e no ano de 1977 ele foi para Guiana e levou com ele por volta de mil seguidores evangélicos, e com a promessa de ser um local perfeito de ser morar e viver em comunidade. O local foi batizado com o nome de Jonestown.

A ideia de transformar Jonestown em uma comunidade autossuficiente e o local perfeito para se morar não demorou muito e desmoronou, pois, lá estava com uma superpopulação em um local de pouca água doce e com uma terra que não era uma das melhores para plantação.

Alguns dos seguidores evangélicos de Jim Jones começaram a se revoltar, mas não conseguiam sair do local e nem ter contato com pessoas fora de lá, pois, eram vigiados dia e noite por capangas do líder religioso.

Leo Ryan
No dia 17 de novembro de 1978 o congressista americano do partido dos democratas Leo Ryan e alguns repórteres foram até Jonestown para investigar o local, pois, uma assessora Jim Jones que conseguiu fugir, denunciou o que ocorria no local e, também familiares que não tinham notícias de seus entes que estavam na comunidade.

Tudo corria bem, lá o congressista viu pessoas felizes, dançando e cantando e respondiam todas as perguntas feitas a eles, e as respostas eram sem queixas, porém no dia seguinte que Leo Ryan ia embora pessoas o cercaram e quiseram ir com ele e também um bilhete de pedido de ajuda, onde denunciava que foram obrigadas a falarem bem do local.

Então não restou outra alternativa a Jim Jones, ele liberou estas pessoas, mas quando o congressista, os repórteres e as pessoas que quiseram ir embora estavam na pista esperando para embarcar no avião, foram surpreendidos pelos capangas de Jim Jones que invadiram a pista de pouso com tratores deferindo tiros contra eles. O congressista americano e  três repórteres foram almejados e mortos.

Na mesma tarde Jim Jones e seus seguidores evangélicos cometeram o suicídio coletivo na comunidade Jonestown. Eles tomaram suco de uva com cianeto e sedativos.

Foram encontradas mortas por volta de novecentas e oito pessoas, sendo trezentas e quatro crianças.

Suicídio de Jim Jones e seus seguidores evangélicos
O FBI conseguiu localizar uma gravação de áudio com duração de aproximadamente 45 minutos do suicídio coletivo.

No áudio entre muitas falas, dá para ouvir gritos dos seguidores e a voz de Jim Jones que dizia:

(...) “Parem com essa histeria! Este não é o caminho para as pessoas que são socialistas ou comunistas morrerem. Este não é jeito que nós vamos morrer. Devemos morrer com um pouco de dignidade.” (...).

Depois de todo este triste ocorrido, os sobreviventes relataram que em Jonestown eles sofriam abusos sexuais, físicos e psicológicos, passavam fome e eram obrigados a trabalharem direto, sem descanso.

Relataram também, que Jim Jones vivia bem em uma casa enquanto os outros sofriam maus tratos; e disseram que ele era totalmente paranoico e achava que as pessoas sempre estavam querendo armar para cima dele.


Obs: Cuidado com os falsos profetas, pois, eles propagam o ódio, o preconceito para tornar seus seguidores fanáticos e dependentes deles. 

As únicas coisas que os falsos profetas estão realmente interessados é no dinheiro e no poder sobre as pessoas.

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