Um pequeno resumo sobre a máscara mortuária no decorrer do tempo.
Na antiguidade:
- No antigo Egito a crença era que a pessoa sendo enterrada com a máscara, após a sua morte seria mais fácil do seu espírito encontrar seu corpo, e assim estaria protegido dos espíritos malignos durante sua a travessia pelo mundo espiritual. A máscara mais conhecida é de Tutancâmon, que foi um jovem faraó que governou o Egito no período c.1332 - 1323 a.C..
Máscara mortuária: Tutancâmon |
- Houve algumas descobertas de máscaras mortuárias de outras civilizações como: antigos heróis gregos que foram enterrados com máscaras de ouro; assim como os romanos, que também aproveitaram deste meio para também fazer bustos de imperadores.
Na idade Média:
- As máscaras mortuárias não serviam com propósito de rituais, mas eram utilizadas como um forma de escultura, preservando assim a memória das pessoas da aristocracia e da realeza, porém muitos artistas e poetas tiveram seus rostos modelados em máscaras.
Máscara Mortuária: Poeta inglês John Keats |
Outras finalidades:
- Na ciência, as máscaras serviam como estudo das mudanças da fisionomia humana. Isto ocorreu no século XVIII.
- Estas máscaras serviam como registro de corpos encontrados, e ficavam a espera de que algum familiar ou amigo para uma possível identificação; este episódio aconteceu nos anos de 1800; quando ainda não havia fotografia.
Molde: estudo científico - identificação- enfeite |
Na atualidade:
- Até hoje ainda é possível encontrar em algumas aldeias africanas, as máscaras sendo usadas como ritos de passagens para a vida posterior à morte.
Surgimento da fotografia:
Após a invenção da fotografia (1826 - primeira fotografia), e ao passar do tempo se tornando mais popular, a máscara mortífera caiu em desuso.
Como era feita uma máscara mortífera:
Os materiais usados podiam ser de cera ou gesso; depois de preparado, o material era colocado sobre o rosto de uma pessoa recém-falecida, e assim a máscara mortífera era modelada.
Modelando um rosto |
Nenhum comentário:
Postar um comentário