Esta matéria é um pequeno resumo de uma mulher que era portadora de uma bactéria, mas que era assintomática, e por ser negacionista estava contaminando as pessoas.
Entenda a história:
No ano de 1883 uma jovem irlandesa emigrou para os Estados Unidos sozinha com muitos sonhos na bagagem; o nome dela era Mary Mallon.
Como sabia cozinhar, com o passar do tempo conseguiu vários empregos em casas de família, mas o que ninguém sabia, é que ela era portadora da bactéria tifoide, pois Mary não apresentava sintomas.
Quando começaram ocorrências de casos de febre tifoide, as investigações por parte do Departamento de Saúde de Nova York se iniciaram, pois era necessário rastrear a fonte de contaminação, pois essa bactéria é transmitida pela água e alimentos, devido à falta de higiene. Os locais onde as pessoas eram mais pobres foram descartados, pois os casos de contaminação estavam sendo nas residências de pessoas de maior poder aquisitivo.
No ano de 1907, mais contaminações foram detectadas em uma residência na Park Avenue, em Manhattan. Então investigadores sanitários chegaram a conclusão que poderia ser alguma mulher que era contratada como empregada ou cozinheira e onde quer que ela fosse estava contaminando as pessoas.
Foi então que George Soper, que era engenheiro sanitário no Departamento de Saúde de Nova York, conseguiu chegar até o nome de Mary Mallon.
E através de Mary descobriu-se que havia pessoas contaminadas que não apresentavam sintomas, e que poderiam contaminar outras pessoas.
Segundo especialistas da época, Mary Mallon não aceitava sua condição de portadora da bactéria por ser assintomática. Ela deu muito trabalho para realizar exames nela.
Quando os testes finalmente foram feitos e os resultados saíram, foi confirmado que ela era de fato uma portadora assintomática da bactéria, e ela foi levada para tratamento no Riverside Hospital em North Brother Island; e ficou internada por três anos (1907 a 1910) contra sua vontade, pois negava sua condição.
Após três anos ela conseguiu sair do Hospital devido ter aceitado ser portadora da bactéria, mas havia a condição de que ela não poderia mais trabalhar como cozinheira ou qualquer outra coisa do tipo que envolvesse comida para outras pessoas; ela aceitou essa condição.
Cinco anos se passaram e novos casos de contaminação surgiram, então começaram as investigações para descobrir de onde era a origem, e chegaram em outro nome que não era Mary Mallon, mas George Soper descobriu que Mary Mallon havia mudado de nome e que era ela outra vez contaminando as pessoas.
Então ela foi novamente levada contra sua vontade para o Hospital Riverside em North Brother Island para quarentena indefinida.
No ano de 1932, Mary teve um derrame que a paralisou, e no ano de 1938, aos 69 anos, morreu de pneumonia. Exames post-mortem descobriram que Mary Mallon ainda era portadora da bactéria tifoide.
Mary Mallon nunca aceitou sua condição de portadora da bactéria. Ela é um exemplo clássico de negacionista.
Estima-se que ela infectou 50 pessoas, nas quais 3 pessoas morreram.
A imprensa:
Quando se descobriu que Mary Mallon era a causadora das contaminações, a imprensa deu-lhe um apelido pejorativo, e ela foi rotulada de Typhoid Mary (Maria Tifoide).
👉 O que é febre tifoide?
A febre tifoide é uma condição médica relativamente grave e rara, que é causada pela bactéria Salmonella enterica typhi. A febre tifoide também pode ser chamada somente de "tifo". Ela é transmitida por meio da ingestão de água ou de alimentos que estejam contaminados com a bactéria.
🔊 Como eu acredito que a Mary Mallon seria se não fosse negacionista; veja a montagem abaixo:
Fonte: Wikipedia - O Sábio - UOL - Google - Rede D'or São Luiz
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É isso aí pessoal! 👍
Ela era egoísta e só pensava no seu umbigo. Pessoas morreram e ficaram doentes por ela ser negacionista
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