domingo, 8 de março de 2020

Duas assassinas na história... (Monstros Humanos)


No decorrer da história houve muitas mulheres assassinas, mas Catherine Monvoisin (La Voisin) e Isabel Báthory (Condessa sangrenta), se destacam entre todas elas.

Eu coloquei de forma resumida as histórias destas duas cruéis assassinas.

- Catherine Monvoisin ou  La Voisin, foi uma mulher francesa no século XVII que supostamente era uma feiticeira:


La Voisin praticava quiromancia, e tinha umas atividades um tanto quanto questionáveis, como aborteira; fazia e vendia poções mágicas, medicinais e fortes venenos caseiros, e também realizava missas negras com sacrifícios humanos. Ela tinha uma longa lista de clientes importantes na época.

É retratado que La Voisin tentou o regicídio por influencia de Madame de Montespan que era uma antiga amante do rei Luís XIV da França..

Segundo é dito que La Voisin, assassinou aproximadamente duas mil e quinhentas pessoas, e que no quintal de sua residência foram encontrados restos mortais de bebês (quando as mulheres não abortavam, elas entregavam os bebês para a feiticeira que supostamente os adotaria).

La Voisin, em um julgamento foi condenada por bruxaria e por todos os seus crimes, e após uma semana, ela foi queimada viva na  Praça de Grève no dia 22 de Fevereiro de 1680.

-  Isabel Báthory (Condessa sangrenta) uma serial killer que gostava  de torturar suas vítimas.


A Condessa nasceu no dia  7 de agosto de 1560 em uma família evangélica na Hungria  e que era aristocrática e de grande prestígio; ela cresceu dona de uma beleza ímpar e era bilíngue.

Casou-se aos 14 anos com seu primo Ferenc Nádasdy, e foram morar nos castelos de seu marido em Sárvár e Csetje (atual Eslováquia) na Hungria; por ele ser militar, vivia muito tempo fora de casa, e assim ele tomava conta das propriedades.

Começou a surgir boatos do sadismo dela em suas propriedades contra as filhas dos camponeses e depois em garotas que eram mandadas à ela para aprenderem bons modos.

Depois de um certo tempo de boatos  que ficava cada vez mais fortes, apareceram testemunhas que relataram como eram as torturas: mordidas nos seios, nos braços e mãos, golpes de facas no corpo, queimaduras por objetos em brasa, agulhas enfiadas nos lábios, e que Isabel Bárthory bebia um cálice de sangue de suas jovens vítimas acreditando que permaneceria sempre jovem e bela. E que ocorriam mortes por facadas ou por fome.


Foi através de um Ministro Luterano que denunciou esta barbárie as autoridades, e aí começou a investigação no ano de 1610, as autoridades conseguiram uma agenda que estava em posse de Isabel Báthory, onde continha 650 nomes de suas vítimas.

Na investigação foram presos quatro servos fiéis e de confiança, sendo que três foram considerados culpados e foram mortos, um foi considerado culpado e pegou prisão perpétua e ela, não foi julgada devido ao prestígio de sua família, mas foi colocada em um quarto no Castelo de Csejte que pertence a sua família, sem nenhum tipo de contato com o mundo exterior, nem mesmo janelas.

Ruínas do Castelo Csejte

Ela faleceu com 54 anos no ano de 1614, após ser confinada.

Dizem que ela aprendeu tipos de torturas com seu marido e que eles até praticaram torturas juntos, pois, seu marido era conhecido por ser cruel com seus inimigos. E que quando o marido dela morreu, as torturas e as mortes se intensificaram.

E também foi relatado que ela quando era criança tinha episódios de violências.

Com o tempo foi dito que ela tomava banho com o sangue das vítimas, acreditando que isso faria demorar o processo de envelhecimento.

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