quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Um cemitério, uma moça e um taxi...

Uma certa noite um motorista de taxi estava passando em frente ao cemitério Santa Izabel viu uma moça que deu sinal para ele parar.


O motorista parou o carro e a moça entrou e disse que eles iriam dar uma volta pela cidade, e assim eles foram para um passeio até que um tanto longo.

Depois de terem passado por alguns lugares na cidade, a moça pediu que ele a deixasse no mesmo local onde ela havia embarcado, ou seja, no cemitério.

Quando chegaram ao cemitério a moça disse ao motorista que ela estava sem dinheiro, mas lhe deu o endereço de seus pais e disse para ele ir lá que eles iriam pagar por esta corrida.

Um tanto contrariado o motorista resolveu aceitar essa situação, deixou a moça lá cemitério e foi embora.

No dia seguinte o motorista foi cobrar a corrida no endereço que a moça lhe forneceu; ele bateu palmas em frente a casa e aí saiu um senhor e ele contou toda a história da corrida da noite anterior e disse que foi lá para pegar o dinheiro.

O senhor que atendeu a porta achou um tanto estranho e chamou a sua filha que estava em casa e perguntou se foi ela quem passeou de taxi na noite anterior, ela respondeu que não.

Nesse mesmo momento o motorista de taxi que estava bem em frente a porta da residência olhou para dentro da casa e viu um retrato e disse que tinha sido ela a moça que embarcou no taxi.

O senhor ficou pálido e com perplexidade revelou ao motorista que a moça naquela fotografia era sua filha que havia morrido há muitos anos.

O motorista todo atordoado com essa revelação jurou por tudo que há de mais sagrado que ela era a moça que entrou no taxi; e depois disso não quis receber pela corrida.


⃝ Por incrível que pareça essa história é real e aconteceu no ano de 1960 em Belém do Pará (Brasil), apesar de ter diversas versões desse fato, a família relatou que houve apenas uma cobrança de corrida de taxi.


A moça que pegou o taxi no cemitério Santa Izabel se chamava Josephina Conte, que faleceu no ano de 1931, aos 16 anos de tuberculose.

O túmulo de Josephina é muito visitado; ela se tornou para muitos uma "santa popular".

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